Sugeri que a nossa posição sobre a "poluição visual" fosse mais abrangente e tivéssemos mesmo um plano de erradicação da publicidade no espaço público dentro de certo perímetro: Grandes telas publicitarias na loja das meias e passagens aéreas da Vodafone não poderiam existir, tal como não poderiam haver chapéus de sol da Sumol, anúncios luminosos da Coca-cola, esplanadas da SICAL… bem como, claro, os mupis dos partidos políticos, agarrados aos postes.
Claro que Luiz Fazenda aproveitou a deixa para rasgar as vestes, «ai que querem proibir o nosso Bloco de Esquerda de transmitir a sua mensagem»…
Serve esta história para dizer que naturalmente não me passa pela cabeça limitar a liberdade de expressão de quem quer que seja, muito menos de partidos políticos… Mas creio que é possível regulamentar minimamente a colocação de mupis, outdoors e cartazes (publicitários e políticos), sem atentar contra a liberdade de expressão e propaganda.
A título de exemplo, deixo aqui 3 critérios que me parecem básicos:
1. Não causar prejuízos a terceiros, nomeadamente em termos de danificação de espaço público (calçadas, espaços verdes, etc)
2. Não prejudicar a mobilidade pedonal, nomeadamente de deficientes, carrinhos de bébé, etc.
3. Não obstrução de monumentos, edifícios e paisagens de interesse público
Sobre este assunto, surgiu recentemente um grupo no Facebook , que é bastante pertinente e ainda será mais, há medida que se vão aproximando os actos eleitorais.
Foi aliás de lá que retirei a generalidade das fotos deste post.
As fotos 2ª e 3ª são tiradas por mim! Muito me orgulho de que sirvam para alguma coisa. Incrível a demagogia do BE em calar a crítica aos cartazes políticos de censura!!! Poluição visual para eles, só a que os outros fazem.
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