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17 julho 2013

Espaço público é para ocupar mesmo

Num outro post abordei a revolução sentida nos últimos anos no Intendente.

Talvez incitada por este investimento autárquico na renovação e apropriação do espaço público para usufruto das pessoas, tenho-me encontrado cada vez mais amante destes pontos de convergência de culturas, vizinhos, vidas.

Desta vez, decidi experimentar 1 outro espaço de Lisboa.

Depois do jantar, lancei o convite a 1 amiga, que partilha deste gosto. Em vez de ficarmos em casa, sentadas no sofá, desta vez, deambulámos pela freguesia da Penha de França.

Mesmo ao pé da Praça Paiva Couceiro, não resisti aos neons da roulotte em plena actividade e pedi 1 fartura quentinha, lembrando os velhos tempos de infância.

Ficámos pela Praça renovada, conversando e apreciando a vida que por ali passava àquela hora. Era surpreendente a quantidade de pessoas, miúdos e graúdos, e das relações que se estabeleciam entre elas naquela noite amena. Sentiam-se os laços do bairro, pelas gargalhadas e sorrisos, o vai-vém das bicicletas, o ladrar dos cães, as conversas entre as cartadas. Fiquei com vontade de também para aqui vir com a família.

Entretidas e perante tanto reboliço, não demos pelas horas passar. Era quase meia-noite quando reparámos e decidimos ir conhecer o resultado final do mural, junto à igreja da Penha de França.

A subida em boa companhia e, apesar da hora, fez-se tranquilamente e em segurança. No mural, chamaram-me a atenção os corações. Vendo os outros detalhes, reparo na lenda inscrita.

Gostei deste novo marco da freguesia. Um verdadeiro spot de arte urbana, para encontros enamorados ou inspiração para histórias com crianças, dependendo da perspectiva e criatividade.


Fonte da fotografia: https://www.zaask.pt/user/leonorbrilha

1 comentário:

  1. mUITO BEM!
    Quando puder tb lá irei!
    Mas...é pequeno almoço, conforme cabeçalho?
    O regresso foi á meia noite...eheheheh
    Beijinhos
    Pai

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