Foram implementadas medidas restritivas à circulação durante determinados dias da semana conforme o número da matrícula. Resultado: muitas das famílias que já tinham automóvel, tiveram mais um incentivo para adquirir uma 2ª ou 3ª viatura para poder contornar a proibição.
Hoje em dia, segundo notícias que nos chegam, a abordagem para a resolução deste problema tem sido muito sofisticada, envolvendo recursos muito substanciais (mas provavelmente não tantos como os que já foram gastos para criar toda a panóplia de infraestruturas para os carros), inspirados nas melhores práticas das capitais europeias:
- Aposta nos transportes públicos (TP)
- Densificação da cidade, nomeadamente em torno de terminais de TP
- Encarecimento do preço dos combustíveis para automóveis (diminuição dos subsídios)
- Taxação do seu uso/ocupação do espaço público (nomeadamente parquímetros)
- Redesenho do Espaço Público, retirando espaço ao automóvel (estreitamento ou retirada de faixas de rodagem)
Apesar da diferença de escala, os paralelismos com os problemas que a cidade de Lisboa são evidentes.
Numa altura que todos os candidatos e quadros partidários deverão estar a preparar os seus programas às eleições autárquicas, fica aqui a sugestão para eles, de visualização desta pequena apresentação do ITDP-México que o meu amigo João Pimentel Ferreira tem andado a divulgar.
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